A Ascensão dos Pneus na MotoGP

A Ascensão dos Pneus na MotoGP

A Ascensão dos Pneus na MotoGP: Engenharia Impulsiona Velocidade, Sustentabilidade Molda o Futuro

A MotoGP, categoria máxima do motociclismo mundial, impulsiona pilotos e máquinas ao limite. Nesse cenário, os pneus emergem como componentes cruciais para o desempenho, segurança e competitividade. A Michelin, fornecedora exclusiva da categoria, desenvolve os pneus Power Slick, verdadeiras obras de engenharia que desafiam os limites da aderência e da velocidade.

A Busca Incansável pela Aderência Perfeita: Tecnologia de Ponta em Ação

Primeiramente, a Michelin investe continuamente em pesquisa e desenvolvimento para aprimorar seus pneus. A gama Michelin Power Slick, por exemplo, surge de uma colaboração estreita com pilotos e equipes da MotoGP. Para a temporada de 2024, a empresa atualizou os compostos de borracha, visando aumentar a rigidez dos pneus dianteiros e aprimorar a consistência e durabilidade dos pneus traseiros.

Ademais, a Michelin emprega tecnologias avançadas na composição e mistura dos materiais, buscando o máximo desempenho e a quebra de recordes de volta. Nesse sentido, renomearam os compostos Medium para Soft e os Hard para Medium, refletindo as melhorias na rigidez e aderência.

Sustentabilidade: Menos é Mais, Mais Eficiência: A Michelin Lidera a Mudança

Em segundo lugar, a Michelin demonstra um compromisso crescente com a sustentabilidade. A empresa busca soluções tecnológicas e logísticas eficientes e sustentáveis, alinhadas com as demandas do mundo moderno. A redução no número de pneus permitidos por fim de semana de corrida, implementada em 2023, permanece em vigor em 2024.

Consequentemente, essa medida, aliada à diminuição do número de especificações de pneus utilizadas, resulta em menor consumo de matérias-primas, menor impacto ambiental e maior sustentabilidade no esporte.

Alocações e Especificações: A Estratégia para Cada Pista: Michelin Define as Regras

A saber, a Michelin fornece três compostos de pneus (macio, médio e duro) para as etapas da MotoGP, selecionados de acordo com as características de cada circuito e as condições climáticas. A alocação de pneus por piloto é a seguinte:

  • Pneus Dianteiros: 15 pneus (5 de cada composto)
  • Pneus Traseiros: 12 pneus (7 do composto mais macio, 5 do mais duro)
  • Pneus de Chuva: 6 dianteiros e 7 traseiros, disponíveis em macio e médio
  • Uso Máximo por Fim de Semana: 10 pneus dianteiros e 12 traseiros

Além disso, os pneus traseiros são quase sempre assimétricos, com diferentes compostos de borracha nos lados esquerdo e direito, adaptando-se à distribuição das curvas de cada pista. Os pneus dianteiros, por sua vez, são geralmente simétricos, com exceção de três circuitos: Sachsenring (Alemanha), Phillip Island (Austrália) e Valência (Espanha), onde a banda de rodagem é composta por dois compostos distintos.

O Futuro da MotoGP: Inovação e Responsabilidade: Michelin Traça o Caminho

Em conclusão, a Michelin continua a investir em pesquisa e desenvolvimento para aprimorar seus pneus e tornar a MotoGP um esporte cada vez mais seguro, competitivo e sustentável. A empresa utiliza simuladores para desenvolver pneus para novos circuitos, como Brno e Balaton, garantindo a melhor seleção para cada condição de pista.

A busca pela perfeição na MotoGP é constante, e os pneus da Michelin desempenham um papel fundamental nessa jornada. A combinação de tecnologia de ponta, sustentabilidade e estratégia garante que a categoria continue a ser um palco de inovação e emoção.

Eve Araujo

Eve Araujo

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Otimizado por Lucas Ferraz.