Ducati Monster 950 virá ao Brasil ainda esse ano
Lançada no final de 2020, com dois anos de atraso, finalmente a naked italiana Ducati Monster virá ao Brasil ainda esse ano.
A Ducati usou as redes sociais para preparar os fãs da marca para o lançamento da nova geração Monster no Brasil, a monstruosa novidade da fabricante italiana deve chegar aqui este ano.
O avanço da pandemia de coronavírus, bem como a escassez de contêineres e microchips semicondutores, foram os principais motivos do atraso.
Novidades da Monster
O modelo chegará aqui no Brasil como a linha 2022/2023. É uma nova geração e é por isso que tem muitas mudanças. Em primeiro lugar, o visual foi completamente revisado. Perdeu as treliças visíveis nas laterais, porém ganhou um visual mais moderno. As barras transversais eram uma característica distintiva da moto e até foram copiadas por outras marcas.
A Monster integra muitos componentes da Panigale V4, como o quadro frontal (4 kg mais leve que o modelo anterior), sub-quadro traseiro e os painéis laterais. A nova geração é 18 kg mais leve, 188 kg no total, mudança que melhora a usabilidade na cidade e o desempenho na estrada.
Apesar de haver mudanças o novo farol continua oval, com halo de LED funcionando como luzes diurnas (DLR), a proteção do painel com linhas aerodinâmicas, a traseira curva, o escapamento duplo com saídas de escape curtas e os para-lamas curtos.
A iluminação é full LED e os piscas dianteiros estão localizados nas laterais sob o tanque em uma posição bem discreta e possuem desligamento automático.
A naked média também vem com muita eletrônica. Possui controles de tração, lançamento e anti-empinamento, ABS ativo nas curvas e três modos de pilotagem (Sport, Touring e Urban) selecionados no punho esquerdo e exibidos no novo painel, que conta com uma bela tela 4.3″-TFT.
Chassi e balanço, também novos, são feitos de alumínio. Como resultado, a moto perdeu 6,1 quilos de peso. Grande diferença para uma naked média, que fica contando com 166 quilos.
O motor, por sua vez, passa a ser o nervoso L-twin Testastretta que já equipa o Supersport 950, Hypermotard 950 e Multistrada 950. Tem 937 cm³, 111 cv a 9.000 rpm e 9,4 kgf.m de torque a 6.500 rpm.
A transmissão tem seis marchas com corrente secundária, e o quickshifter bidirecional (recurso que permite trocar de marcha sem usar a embreagem e sem soltar o pedal do acelerador) é padrão. Os freios têm dois discos na dianteira e um na traseira, e a suspensão é composta por garfos invertidos na dianteira e um monoamortecedor na traseira – com pré-carga ajustável.
Pequeno e relativamente grande, a Ducati Monster promete curvas do avesso. Mas também não fica mais fácil para os “pequenos” pilotos: o novo assento mais fino fica 82 cm acima do solo. Para minimizar esse problema, a moto possui opções de assento e suspensão rebaixados – que juntos somam um bom ganho de altura de 5cm do assento ao solo.
Na Europa a moto é vendida em duas versões, Standard e Monster+, que tem uma perfumaria a mais – ela sai da loja com uma pequena carenagem na frente do farol e uma capa no banco do passageiro para simular um monoposto. Na Europa, o Standard custa € 10.890 e a Monster € 11.190 – R$ 61.000 e R$ 62.700, respectivamente. O monstro vendido atualmente no Brasil – versão única – é o 1.200 S, que ainda é do projeto antigo mas é mais potente – tem 147 cv, 12,4 kgf.m. Custa R$ 95.990 reais, então podemos esperar que o novo Monster 950 fique em torno de R$ 100.000 reais.
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